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Comissão de Caridade da IMI reafirma amor ao próximo

Foto do escritor: Igreja Mestre IrineuIgreja Mestre Irineu

Interessados em contribuir, podem participar com os trabalhos desenvolvidos ou doar diretamente para a comissão. Maior parte do recurso arrecadado vem do grupo de Constelação.


Todo mundo é muito bom

Mas não quer se condoer

Se fogem da caridade

E depois não quer sofrer

Hino 90 – No Jardim Mimosa Flor,

O Cruzeiro, Mestre Irineu.



A fraternidade, a caridade e a solidariedade, são mostras vivas de amor ao próximo e se configuram como o maior dom que um Cristão pode aplicar sua fé, como ensinou o Mestre Jesus, em seus dois ensinamentos maiores: “Amar a Deus Sobre todas as Coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”.


Mestre Irineu comungava do mesmo ideal, consagrando o amor ao próximo e aos irmãos como uma das características centrais da doutrina Daimista e a segunda estrofe do Hino 90, “No Jardim Mimosa Flor”, do Hinário “O Cruzeiro”, com que começamos esse texto demonstra a importância de nos condoermos pelos nossos próximos, praticando caridade, até mesmo para não sofrermos.


Nessa perspectiva, pensando em aproximar-se do público externo, num trabalho de ajuda aos próximos que estejam necessitando, seja um irmão fardado, um frequentador, ou mesmo as pessoas da comunidade local, que a partir de 2020, a direção da Igreja Mestre Irineu (IMI) criou a Comissão de Caridade.


Os trabalhos da comissão têm como coordenadores os fardados Stéfhano Luís Cândido e Katiuska Azambuja e é aberto para qualquer pessoa que queira participar colaborando com as atividades desenvolvidas ou contribuindo com doações. Desde o início da pandemia, uma das principais ações da comissão é a distribuição de cestas básicas para a comunidade que fica no entorno da IMI e o auxílio com terapias integrativas aos que necessitam.


Todo o recurso arrecadado nas sessões de constelação, que ocorrem quinzenalmente, é revertido para a compra de cestas básicas que são doadas para famílias no entorno da IMI



Segundo Stéfhano, a Comissão de Caridade foi criada com a reestruturação da IMI, quando foram criadas várias comissões para facilitar a engrenagem da igreja e ter as frentes responsáveis para coordenar e desenvolver as diferentes atividades especializadas de trabalho existentes, entre elas, as Comissões de Arrecadação, de Reinado, dos Músicos, de Obras e de Arrecadação.

“Na época, estávamos planejando fazer alguns eventos com terapias ou auxiliar irmãos que precisavam de algum tipo de assistência. Como na Igreja temos vários terapeutas, a ideia era de troca de terapias, sem cobrar. Depois veio a pandemia e todas as restrições de contato e a gente ficou um pouco perdido, porque a igreja fechou e a nossa realidade na época mudou. Assim, passamos então, a pensar outra forma de auxiliar, como a entrega de cestas básicas”, conta Stéfhano.

Katiuska (foto) explica que na Comissão são trabalhadas dimensões de humanidade, de escuta, do estar junto, além da caridade, com noções de assistencialismo e ajuda mútua. “Desde o início quis compor e adentrei a esta Comissão, que considero muito importante. Tínhamos vários planos, inclusive visitar crianças em hospitais como clowns, como os doutores da Alegria. Mas veio a pandemia e paramos com os projetos, mas começamos a contribuir com os nossos próprios vizinhos”, lembra.

Para além dos muros da Igreja

A maior parte do recurso oriundo para a compra das cestas básicas vem de outra atividade bastante importante colocada em prática pela Comissão de Caridade: as sessões de Constelação. Realizadas dentro do templo da IMI, as sessões ocorrem aos sábados que não têm sessões, logo depois do trabalho de mutirão, no período vespertino com início às 14h.

Como contribuição simbólica, para participar da Constelação, fardados e frequentadores, colaboram com R$ 30,00 e os que não têm vínculo com a IMI, com R$ 60,00. O valor arrecadado é todo revertido para a compra das cestas básicas distribuídas para a comunidade carente. É uma via de mão dupla onde o valor cobrado é social e o mesmo é revertido na ajuda ao próximo.

A fardada da IMI e doutora em sociologia, Silvana Bittencourt (foto), é uma das principais colaboradoras da Comissão de Caridade. Para ela, o trabalho é importante, por ser coletivo e não direcionado apenas para quem frequenta.

“Vai além das relações que a gente constrói na igreja e das pessoas que vão conhecer a doutrina e comungar o Daime. Mostra o trabalho social da igreja e não só o individual e o espiritual, que está muito condicionado ao corpo de fardados e as pessoas que frequentam. Além de trabalharmos o eu interior e a possibilidade de nos conhecermos através dos outros, contribuímos com demandas sociais de pessoas que precisam”, enfatiza.

“A nossa igreja não pratica a caridade explícita, como o espiritismo, que é uma doutrina de atendimento ao próximo. Somos mais de fraternidade, algo entre os irmãos. Eu comigo mesmo e o máximo que chego é no entorno. Dificilmente as igrejas daimistas têm ações para as comunidades. Assim, com esta comissão, a gente deu um passinho a mais para além do muro da igreja”, comenta Stéfhano, que coordena a comissão.

Katiuska frisa que o trabalho da Comissão é de amor ao próximo e não de doutrinação. “Não abordo a doutrina com as famílias assistidas. No primeiro encontro expliquei como funciona a Igreja, mas não é nosso papel ficar falando da Igreja”. Entretanto, adianta que para este ano, “a entrega das cestas que eram feitas nas casas das famílias, serão realizadas na Igreja durante os mutirões, para que a Irmandade conheça as famílias, e estas conheçam a Irmandade e, talvez, sintam de se aproximarem da doutrina”.


O trabalho de constelação ocorre dentro do templo da IMI, quinzenalmente

Conforme Stéfhano, a decisão de entregar as cestas na Igreja, é para que elas saibam de onde vem a doação. “Elas vão ser convidadas a participar da constelação, caso queiram. Vão ser convidadas a participar dos mutirões, a tomar um café da manhã conosco. A almoçar também e se quiserem participarem das sessões. Nada obrigado. Se ela quiser ir só lá retirar e ir embora, está tudo certo”.

Segundo Stéfhano esta é uma forma também das pessoas entenderem que a Igreja realiza um trabalho sério, um trabalho Cristão. “Teremos a oportunidade para falarmos sobre o que é o reinado, o que é o Daime e essa população vai começar a entender que existem outras coisas além do espiritismo e das igrejas evangélicas ou católicas e que inclusive estão sendo assistidas pela igreja, pelo Daime”, conclui.


Foto: Luiz Pita (atrás), Stéphano Luis (camiseta branca e azul), Katiuska (camisa estampada) segurando o menino Mateus Maciel Nonato e Silvana Bittencourt (camiseta verde)


Texto: Aluízio de Azevedo,

Fotos: Luiz Pita e Arquivos entrevistados

Comissão de Comunicação, Cultura e Arte da IMI

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